BEM-VINDO(A) A MIRAGEM SOLAR E DAVOS SOLUTIOS
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Geração Distribuída
por: SRD - publicado: 28/09/2015 10:48, última modificação: 25/05/2017 14:28
Desde 17 de abril de 2012, quando entrou em vigor a Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012, o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada e inclusive fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade. Trata-se da micro e da minigeração distribuídas de energia elétrica, inovações que podem aliar economia financeira, consciência socioambiental e autossustentabilidade.
Os estímulos à geração distribuída se justificam pelos potenciais benefícios que tal modalidade pode proporcionar ao sistema elétrico. Entre eles, estão o adiamento de investimentos em expansão dos sistemas de transmissão e distribuição, o baixo impacto ambiental, a redução no carregamento das redes, a minimização das perdas e a diversificação da matriz energética.
Com o objetivo de reduzir os custos e tempo para a conexão da microgeração e minigeração; compatibilizar o Sistema de Compensação de Energia Elétrica com as Condições Gerais de Fornecimento (Resolução Normativa nº 414/2010); aumentar o público alvo; e melhorar as informações na fatura, a ANEEL publicou a Resolução Normativa nº 687/2015 revisando a Resolução Normativa nº 482/2012.
Principais inovações
Segundo as novas regras, que começaram a valer em 1º de março de 2016, é permitido o uso de qualquer fonte renovável, além da cogeração qualificada, denominando-se microgeração distribuída a central geradora com potência instalada até 75 quilowatts (KW) e minigeração distribuída aquela com potência acima de 75 kW e menor ou igual a 5 MW (sendo 3 MW para a fonte hídrica), conectadas na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.
Quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida naquele período, o consumidor fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes. De acordo com as novas regras, o prazo de validade dos créditos passou de 36 para 60 meses, sendo que eles podem também ser usados para abater o consumo de unidades consumidoras do mesmo titular situadas em outro local, desde que na área de atendimento de uma mesma distribuidora. Esse tipo de utilização dos créditos foi denominado “autoconsumo remoto”.
Outra inovação da norma diz respeito à possibilidade de instalação de geração distribuída em condomínios (empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras). Nessa configuração, a energia gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores.
A ANEEL criou ainda a figura da “geração compartilhada”, possibilitando que diversos interessados se unam em um consórcio ou em uma cooperativa, instalem uma micro ou minigeração distribuída e utilizem a energia gerada para redução das faturas dos consorciados ou cooperados.
Com relação aos procedimentos necessários para se conectar a micro ou minigeração distribuída à rede da distribuidora, a ANEEL estabeleceu regras que simplificam o processo: foram instituídos formulários padrão para realização da solicitação de acesso pelo consumidor e o prazo total para a distribuidora conectar usinas de até 75 kW, que era de 82 dias, foi reduzido para 34 dias. Adicionalmente, a partir de janeiro de 2017, os consumidores poderão fazer a solicitação e acompanhar o andamento de seu pedido junto à distribuidora pela internet.
Crédito de energia
Caso a energia injetada na rede seja superior à consumida, cria-se um “crédito de energia” que não pode ser revertido em dinheiro, mas pode ser utilizado para abater o consumo da unidade consumidora nos meses subsequentes ou em outras unidades de mesma titularidade (desde que todas as unidades estejam na mesma área de concessão), com validade de 60 meses.
Um exemplo é o da microgeração por fonte solar fotovoltaica: de dia, a “sobra” da energia gerada pela central é passada para a rede; à noite, a rede devolve a energia para a unidade consumidora e supre necessidades adicionais. Portanto, a rede funciona como uma bateria, armazenando o excedente até o momento em que a unidade consumidora necessite de energia proveniente da distribuidora.
Condições para a adesão
Compete ao consumidor a iniciativa de instalação de micro ou minigeração distribuída – a ANEEL não estabelece o custo dos geradores e tampouco eventuais condições de financiamento. Portanto, o consumidor deve analisar a relação custo/benefício para instalação dos geradores, com base em diversas variáveis: tipo da fonte de energia (painéis solares, turbinas eólicas, geradores a biomassa, etc), tecnologia dos equipamentos, porte da unidade consumidora e da central geradora, localização (rural ou urbana), valor da tarifa à qual a unidade consumidora está submetida, condições de pagamento/financiamento do projeto e existência de outras unidades consumidoras que possam usufruir dos créditos do sistema de compensação de energia elétrica.
Por fim, é importante ressaltar que, para unidades consumidoras conectadas em baixa tensão (grupo B), ainda que a energia injetada na rede seja superior ao consumo, será devido o pagamento referente ao custo de disponibilidade – valor em reais equivalente a 30 kWh (monofásico), 50 kWh (bifásico) ou 100 kWh (trifásico). Já para os consumidores conectados em alta tensão (grupo A), a parcela de energia da fatura poderá ser zerada (caso a quantidade de energia injetada ao longo do mês seja maior ou igual à quantidade de energia consumida), sendo que a parcela da fatura correspondente à demanda contratada será faturada normalmente.
Mais informações
Uma das dúvidas mais recorrentes é sobre a produção de energia solar quando não há sol. Saiba como funciona o sistema em tempos nublados ou chuvosos:
O painel fotovoltaico gera energia em dias nublados?
Sim. Em dias parcialmente nublados ainda há a geração de energia. Vale lembrar que, apesar de sempre haver geração de eletricidade sob a luz do dia, sua intensidade pode ser menor em razão do nível de insolação. Até mesmo com tempo chuvoso, a claridade existente produzirá energia.
Quais os tipos de sistemas de energia solar?
Os sistemas podem ser Térmicos (para aquecimento) ou Fotovoltaicos (para energia elétrica). A energia solar térmica serve para chuveiros, piscinas, aquecimento de ambientes ou processos industriais. Já o sistema fotovoltaico pode ser utilizado tanto para locais remotos ou sem energia, sendo chamados de sistemas Isolados ou Off grid, quanto para locais com acesso à energia elétrica para redução do consumo, sendo então chamados de sistemas conectados à rede ou Grid tie.
Qual a diferença entre W, Wp, Wh e kWh?
W (Watt) é uma unidade de medida para potência (equivalente a um Joule por segundo). Potência é a quantidade de energia cedida por uma unidade de tempo.
Wh (Watt-hora) é uma unidade de medida de energia gerada. Ex: Uma potencia de 10 W exercida por 3 horas equivale a 10 x 3 = 30 Wh
Wp (Watt-pico) é a unidade de medida utilizada para painéis fotovoltaicos e significa a potência em W fornecida por um painel em condições especificas e reproduzidas em laboratório. É a potência máxima que um painel pode fornecer em condições ideais.
kWh (kilo-Watt-hora) são 1000 Wh sendo que k se refere a 1000 para qualquer unidade de medida, como por exemplo, kWp e kW que são 1000 Wp e 1000 W respectivamente. kWh é a unidade de medida de nossa conta de luz
(Ex: Um painel de 100 Wp utilizado por 50 horas – com irradiação e condições especificadas de laboratório – produzirá 5.000 Wh ou 5 kWh)
Quais equipamentos são necessários em um sistema solar fotovoltaico?
Painéis fotovoltaicos: Que captam a energia solar e transformam e energia elétrica
Inversores: Que transformam a corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA) e ajustam a voltagem de acordo com a necessidade. Inversores de sistemas conectados à rede elétrica também possuem a função de sincronizar o sistema com a rede.
Baterias: Usadas em sistemas isolados para armazenar energia
Controladores de carga: Usados em sistemas isolados e que controlam o carregamento das baterias
Outros equipamentos: Além dos equipamentos principais, são necessários ainda Cabos, Estruturas de fixação para os painéis, Proteções elétricas, e outros acessórios.
Quantos painéis preciso para abastecer minha residência?
Infelizmente não há uma resposta padrão, pois depende de uma série de variáveis e até mesmo do tamanho dos painéis escolhidos. Além disso, não é necessário produzir toda a energia consumida. Ex: uma residência com consumo de 500 kWh/mês utilizará cerca de 15 a 20 painéis de 235 Wp em uma cidade média brasileira para abastecer 100% de sua necessidade.
Quanto custa um sistema de energia solar fotovoltaica?
O custo do sistema depende do seu tamanho e equipamentos selecionados, que por sua vez dependem da quantidade de energia necessária e de características do local da instalação. Um sistema completo e instalado custa entre 7.000 e 15.000 R$/kWp.
Existem incentivos e linhas de financiamento para energia solar fotovoltaica?
Infelizmente os incentivos ainda são poucos no Brasil. Existem programas como o PROESCO (para empresas que buscam maior eficiência energética, o PRODEM (para levar energia a áreas remotas) e o Fundo Clima (voltado à geração de energia para distribuição)). Além desses, existem outros incentivos e programas regionais, para fabricantes e também consumidores. No entanto, a maioria desses incentivos é de difícil acesso ou de pouca aplicabilidade, sendo muito pouco utilizados se comparados ao potencial desta tecnologia.
Existe a expectativa de que novos incentivos surjam nos próximos anos, atualizados e específicos para energia solar fotovoltaica. Caso você conheça algum outro incentivo, por favor, nos avise e ajudaremos a divulgar!
Qual a área necessária para um sistema fotovoltaico?
Depende do tamanho e características do sistema bem como da forma como eles deverão ser montados nos arranjos. Um sistema de 1 kWp ocupa uma área de aproximadamente 7 m2 de painéis. No entanto, se estiverem inclinados sobre uma superfície plana como uma laje, um painel pode fazer sobra sobre o outro e eles deverão ficar afastados, exigindo uma área até duas vezes maior.
Qual o melhor sistema para aquecimento de água? Energia solar?
Para aquecimento de água (chuveiro, piscina, torneiras etc.) deve-se utilizar a energia solar térmica que é mais viável e eficiente. (Infelizmente não trabalhamos com energia solar térmica e é focada apenas em energia solar fotovoltaica).
Quais equipamentos podem ser utilizados em um sistema conectado à rede (grid tie)?
Qualquer equipamento pode ser utilizado. Sempre tenha em mente que equipamentos de alto consumo como chuveiro elétrico e ar condicionado requerem muitos painéis e, portanto, devem ser substituídos por outras soluções quando possível. O chuveiro, por exemplo, pode utilizar energia solar térmica, mais eficiente e barata para esta aplicação.
Quais equipamentos podem ser utilizados em um sistema isolado (off grid)?
Neste tipo de sistema, não devem ser utilizados equipamentos como chuveiro elétrico e ar condicionado, pois seu alto consumo e potência inviabilizam o sistema e eles podem ser substituídos. Além disso, deve se ter atenção com equipamentos com motores elétricos, como geladeiras e bombas d’água, pois a potência de partida exige inversores adequados. Sempre pergunte qual é o inversor ideal para alimentar seus equipamentos.
Posso produzir energia solar fotovoltaica em minha casa ou empresa?
Sim e este é uma das aplicações mais utilizadas em todo o mundo. O sistema funciona de forma integrada com a rede elétrica e o consumidor pode trocar energia com esta rede, pagando apenas a diferença entre seu consumo e a produção própria de energia.
Caso você não tenha acesso à rede elétrica é possível fazer um sistema isolado (off grid). Neste caso, o sistema precisará de baterias para armazenar a energia para a noite e dias nublados.
A instalação dos sistemas fotovoltaicos é difícil?
Sistemas pequenos e isolados (off grid), compostos por até 3 ou 4 painéis são de fácil instalação e menor risco, mas é recomendado que seja realizada por um profissional com familiaridade com sistemas fotovoltaicos. Já para sistemas conectados à rede ou sistemas off grid maiores deve-se recorrer a um profissional especializado.
Existe diferença entre os diferentes tamanhos de painel?
Os painéis menores são geralmente utilizados para sistemas isolados, com baterias, enquanto os painéis maiores para sistemas conectados à rede elétrica. Isso acontece devido a voltagem típica de cada painel, 18V para os pequenos (até 140 Wp ou de 36 células) e 30V para os maiores (240 Wp de 60 células,por exemplo). Os painéis grandes não são feitos para utilização com baterias. Podem ser utilizado, porém seria necessário um controlador de carga especial (MPPT) o que aumentaria o custo total do sistema.
E a energia eólica? Posso montar um sistema hibrido de energia solar e eólica?
Sim, um sistema de energia solar pode ser hibrido com energia eólica e também com um gerador a diesel, hidroelétrico, ou combinações com mais de duas fontes.
Com relação à energia eólica, deve se observar com muita atenção o local da instalação, pois esta fonte depende de ventos fortes, constantes e com pouca turbulência, condições não são encontradas em qualquer local. Em zona urbana ou com muitas árvores, por exemplo, a energia eólica não é recomendada. Além disso, os geradores eólicos precisam de maior manutenção, pois possuem partes móveis que se desgastam mais rapidamente. No entanto, de frente para o mar ou no alto de colinas, esta fonte tem potencial de utilização.
Qual é a vida útil do sistema?
Um sistema fotovoltaico conectado à rede tem uma vida útil de 30 a 40 anos, sendo que a maioria dos painéis fotovoltaicos tem garantia de 25 anos para produção de pelo menos 80% da potência nominal. Já os inversores têm garantia de 5 a 10 anos e um vida útil esperada de 10 a 15 anos, podendo ser trocados. Algum micro inversor tem vida útil maior, chegando há 25 anos.
No caso dos sistemas isolados, os inversores e controladores de carga têm garantia de dois anos e vida útil de 5 a 10 anos, mas a principal diferença (especialmente em custo) fica por conta das baterias que são caras e devem ser substituídas com maior frequência. As baterias mais usuais tem vida útil de 4 anos e baterias especiais podem chegar a 10 a 15 anos de duração, sempre dependendo de um bom dimensionamento e uso.
SISTEMAS CONECTADOS À REDE (GRID TIE)
Posso vender energia para a concessionária?
Não. O sistema adotado pelo Brasil não permite a venda de energia à concessionária como em outros países. No entanto existe um sistema compensação de energia onde um crédito (Produção maior que o Consumo) gerado em um determinado mês pode ser utilizado em um mês subsequente ou até mesmo em outra unidade consumidora do mesmo CPF ou CNPJ, dentro da mesma concessionária.
Por exemplo, se em um determinado mês você viaja de férias ou a radiação solar é muito alta e você produz 500 kWh consumindo apenas 400 kWh, será gerado um crédito de 100 kWh. Se no próximo mês seu consumo foi de 550 kWh e a produção de 500 kWh, você não pagará nada e ainda terá um crédito de 50 kWh para os próximos meses.
Os sistemas conectados à rede elétrica são permitidos pela concessionária?
Sim, inclusive há uma Resolução Normativa da ANEEL (482/2012) que trata inteiramente sobre sistemas de micro geração conectados à rede elétrica. As concessionárias não só devem permitir como têm prazos máximos definidos para avaliação e autorização dos sistemas.
Saiba mais sobre: Resolução Normativa 482/2012 – ANEEL
O sistema fotovoltaico pode ajudar para quedas de energia? (Backup)
É comum as pessoas pensarem que a energia solar fotovoltaica servirá de backup (reserva) caso quedas de energia aconteçam. Este é um pensamento equivocado. Os inversores grid tie (conexão à rede) funcionam de forma sincronizada com a rede elétrica e dependem dela para funcionar. Esta é inclusive uma medida de segurança para não ferir técnicos de manutenção que desligam a rede para efetuar um reparo.
Posso ser independente da concessionária usando energia solar fotovoltaica?
Sim, porém se você já tem acesso à rede elétrica isso não é recomendado. O sistema fotovoltaico conectado à rede é mais eficiente, econômico, seguro, ecologicamente correto e de menor manutenção, portanto é a melhor opção para as pessoas que já possuem a energia rede pública.
Preciso de baterias em um sistema conectado à rede elétrica?
Não. Os sistemas conectados à rede elétrica jogam a energia excedente na rede e o relógio registra esse excedente como crédito que será compensado pelo consumo durante a noite, dias nublados ou até mesmo nos meses subsequentes. Para isso, a concessionária trocará o relógio por um relógio bidirecional. É como se a rede pública fosse sua “bateria", recebendo a energia para o uso em outro momento.
É necessária alguma adaptação em minha casa ou empresa?
Não, você pode utilizar a fiação elétrica já existente da sua casa ou empresa, bem como o seu telhado ou laje para fixação dos painéis. A concessionária deverá trocar o relógio de força por um relógio bidirecional. Caso você ainda não tenha construído sua casa ou empresa, o ideal seria que o telhado fosse voltado para a linha do equador (ou Norte, na maior parte do Brasil) para melhor aproveitamento da energia solar.
BOMBEAMENTO SOLAR
Posso adaptar uma bomba d’água elétrica com energia solar fotovoltaica?
Sim, porém muitas vezes é inviável devido à potência de partida ou surto dos motores elétricos que pode chegar a oito vezes a potência nominal, exigindo um inversor muito grande e caro e inviabilizando o sistema seja pelo custo ou até mesmo tecnicamente. Por esse motivo, surgiram as bombas solares, que dispensam o uso de inversores e devem ser utilizadas sempre que possível, substituindo as bombas convencionais.
Por que a vazão das bombas solares deve ser considerada em L/dia e não L/h?
Bombas d’água solares não possuem uma vazão constante, a vazão varia com a hora do dia, conforme a irradiação solar. Como a vazão é muito diferente entre 9h da manhã e 12h, por exemplo, faz mais sentido olhar a produção diária, que pode ser determinada e é relativamente constante.
As bombas d’água solares funcionam com bateria?
Depende da bomba. A grande maioria das bombas solares não é feita para trabalhar com baterias e essa é a sua grande vantagem. Como elas bombeiam somente enquanto houver sol, o ideal é que a água seja bombeada e armazenada durante o dia para ser utilizada durante o dia e a noite. Assim como para as baterias, o reservatório deve ser grande o suficiente para garantir a água durante os dias nublados.
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